sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Zona de conforto

Nova fase: 
É tão difícil mudar princípios, costumes, até mesmo manias.
Minha tia sempre fala que quanto mais velho vc fica mais complicado e teimoso se fica, não se abre para novas possibilidades, vive em seu próprio casulo, ou como muitos dizem, sua zona de conforto.
Ás vezes me sinto uma velha, me acostumei tando a essa "zona de conforto" que por mais que tivesse objetivos, de vida, nunca proseguia, nunca arriscava.
Fim de semana passado, sai dessa zona e fiz algo que sempre tive vontade e nunca consegui fazer, fiz uma tatoo. :o
Pois é acreditem, para uma pessoa como eu, isso é um feito grandioso.
Vcs não sabem o quanto libertador foi, me sinto mais corajosa, com uma sensação de dever completo, uma meta que se acaba, quase quando fiz meu pircing, são coisa bobas sei, mais para mim é uma libertação, quase nunca me concedo a sair do tradicional, do normal, sempre achei que a ousadia fosse para as outras pessoas e não para mim.

Fico tão feliz em saber que isso vale á pena.
As pequenas decisões hj, te fazem grandes depois, quando vc tiver que finalmente decidir algo realmente importante e grandioso na sua vida.
Minha prima disse no blog, que com tudo de tristre que ela está passando, faz ela ser mais forte e dar valor as pequenas coisas e momentos da vida, ela tem total razão.
E sinto como um pequeno passo como esse, mudou algumas coisas em mim, sei que tenho que mudar muitas coisas, em várias outras áreas e não parar , mais estou muito feliz em ver que consigo concluir o que desejo, me faz ter forças pra realizar algo maior e que me fará super feliz.
Bjs... Fran.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

....Mais forte.....(re-editado)

Peguei este texto de uma das minhas amigas que escrevem aqui. Eu normalmente sou a mais assídua (não quer dizer que eu não tenha nada para fazer!!que fique claro..rs) e vim procurar uma postagem que iniciei mas não terminei..Achei este texto no rascunho e tenho que dizer para vocês e para ela que, por mais que ela ache que isto está incompleto, é um dos textos mais completos que já vi. Foi um desabafo, foi sincero e foi verdadeiro. Aí vai o texto da Fran...


Dominique


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Pois é, meu primeiro post, é difícil saber o que escrever, então, decidi escrever sobre o que aprendendi com uma perda que tive essa semana.
"Tolerância e Crescimento"
Por mais que sempre fui uma boa moça, tentando sempre apoiar, ajudar, e ser uma boa pessoa, eu paro e penso. Será que ser tão certa em certos ponto vale á pena?
Cada vez mais vejo que , é bom arriscar, é bom se dar uma chance, a vida é muito curta, e por mais que vc queira agradar as pessoas, por que não se agradar?
Sempre fui assim, todos em primeiro lugar, e vejo que não adianta nada. No final ninguém reconhece, somente seus erros são lembrados, por mais pequenos que sejam, então eu penso....
  - Por que querer agradar as pessoas, se no final, nada do que vc fez de bom vai ser lembrado?
  - Vou me agradar, vou ser feliz, vou viver minha vida.... E me preocupar com quem me ama de verdade " minha família" que no mal e no bem, sempre estarão comigo.
Não vou dizer que vai ser fácil, de um dia pra outro, mais tudo tem um começo, e com as amigas que tenho, vou longe!!!!!
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO EU

E não é que depois de dois longos meses eu volto? Não é que minha inspiração não venha há tempos, não é isso. É que sempre junto da inspiração vem um problema, uma preguiça, uma ligação, aí, como diversas coisas na nossa vida, o compromisso fica para depois. E quando falo de compromisso me refiro a diversas coisas e não apenas daquele jantar que você marcou com suas amigas. Me refiro as decisões que devem ser tomadas, a academia que você deveria ir, o beijo que você deveria dar...Vivemos no tempo do depois. 


É até estranho isso pois hoje em dia, com a banalização da vida, com os assaltos a mão armada freqüentes, os namorados espancadores e as balas perdidas, não deveríamos nos dar este luxo. Tudo deveria ser o aqui e o agora. Não deveríamos postergar as grandes e até pequenas decisões mas assim o fazemos. Tenho visto alguns amigos passando por casos deste tipo. Não estou feliz hoje mas vou esperar que, quem sabe amanhã, a outra pessoa muda e ai tudo dá certo? Não vou começar meu regime hoje, afinal, sempre tem o amanhã para eu começar a cair dentro da salada. Mas será que tem? Não sei se isso é medo ou se realmente as pessoas acreditam que o agora não tem tanta importância. 


Há pouco tempo meu pai foi preso. De manhã ele saiu para uma reunião e no final do dia foi preso numa Blitz. Isso foi à 6 meses atrás. Desde então meu contato com meu pai se resume a 8 horas de contato por mês, dentro de uma cela. Sempre o amei mas só hoje eu percebo o quanto. 


Só sei que hoje em dia, o meu hoje é muito importante. Não importa se eu disse eu te amo há dois minutos atrás, se tenho vontade, tenho que falar agora, afinal não sei como será o depois e nem sei se ele virá. E não falo e faço esperando algo em troca, simplesmente me sinto mais leve e mais feliz.


Em 25 anos de casados nunca ouvi meus pais dizerem que se amavam. Hoje eles dizem isto constantemente. Será que o amor nunca existiu ou simplesmente eles só perceberam que ele sempre esteve ali quando foram privados de tal? Vou pela segunda alternativa. Tenho certeza que sempre se amaram mas com a correria do dia a dia, com o trabalho, com as brigas eles sempre acharam que poderiam fazer isso amanhã. É uma separação temporária mas que serviu para eles perceberem o quanto o hoje é importante. 


A vida é assim, cheia de oportunidades para que sejamos felizes e aproveitemos os momentos, afinal, o que é a vida senão uma seqüência de acontecimentos, bons e ruins? Nem preciso dizer que o importante é termos mais bons né? Só temos que perceber que o importante é a nossa felicidade e a dos outros que nos cercam, se a pessoa não te faz bem por completo, se afaste, se está gorda e insatisfeita, faça algo para mudar isso, se está infeliz, procure a felicidade! Pode ser que o amanhã não chegue e quando olharmos para trás, tudo que veremos foi uma vida QUASE vivida...


Dominique